Eu sou Um Amigo.
De meu Coração a seu Coração, Irmãos e Irmãs na humanidade, eu volto para vocês, sempre com um grande prazer.
Eu venho hoje, não para continuar o ensinamento do Yoga da Unidade, que prosseguirá em tempo útil, eu venho a vocês para expressar certo número de elementos concernentes aos conceitos que vocês utilizam, eu diria, de maneira diária, que hoje vão tomar um relevo específico, porque se inscrevem na abordagem da Consciência ao nível Vibratório.
De fato, vários de vocês, aqui como em outros lugares, empreenderam um caminho de retorno para sua Unidade.
Quaisquer que sejam as formas, muito diferentes, que possa tomar esse retorno à Unidade, existe certo número de indicadores.
Esses indicadores, como o sabem são, antes de tudo, Vibratórios.
A Vibração e a Consciência são ligados por esses processos de expansão que vocês vivem atualmente.
Eu falei longamente da palavra Alegria, da palavra Samadhi.
Eu lhes dei certo número de elementos do Yoga da Unidade que permitem, justamente, chegar a esta etapa de Alegria, vivê-la e dela tirar os benefícios.
Certamente, o Samadhi, a Alegria, não é um fim em si, mas é algo que permite ser o testemunho da realização do Si.
A realização do Si não é o Tudo.
O Tudo, ligado ao período específico da humanidade que se vive atualmente, para os seres encarnados, é o acesso à Existência.
A Porta e o Selo são a realização do Si.
A realização do Si, e o estabelecimento na Alegria, concorrem, portanto, para permitir seu estabelecimento e sua continuidade de Consciência na Existência.
Hoje, se vocês efetivamente o querem, vou falar-lhes de coisas muito mais comuns, situando-se ao nível da vida que vocês vivem ainda nesta Dimensão.
Vou evocar certo número de palavras com uma iluminação nova quanto ao sentido e quanto às suas propriedades Vibratórias e suas propriedades na Consciência.
Vamos falar, primeiramente, de duas palavras, se querem, que tomam hoje todo seu relevo nas circunstâncias de vida que lhes resta a viver, nesta Dimensão.
A primeira dessas palavras é a palavra «perdão».
A segunda palavra é a palavra «Paz».
Obviamente, o homem, a mulher, tem sempre tendência a expressar em palavras, pelas palavras: «eu te perdôo» ou «eu sou perdoado» ou «eu me perdôo», certo número de elementos.
Eu gostaria de ir, se efetivamente o querem, para além dos elementos habituais que vocês entendem por «perdão».
Vamos começar, se querem, primeiramente, pela palavra «Paz».
Eu deixei entender, e eu o disse, que a palavra Samadhi conduzia ao Si e era a tradução do Si, que o Si é a porta para aceder à Existência.
Existe um Samadhi, aquele que é o mais alto, eu diria, em intensidade Vibratória, chamado o Maha Samadhi ou grande Samadhi.
Realizar o Samadhi significa que vocês realizaram o Abandono à Luz.
Este Abandono à Luz pode ser mais ou menos total, mais ou menos atualizado.
A partir de um momento preciso em que vocês estão instalados, de maneira definitiva e durável, na Vibração de sua Coroa Radiante do Coração ou do Triângulo Tri-Unitário do Coração, acoplado ao Triângulo Sagrado do Sacrum e à Coroa Radiante da cabeça , quando a permanência desses estados Vibratórios começa a se instalar em vocês, lhes é então possível penetrar um espaço final, em seu corpo e nesta Consciência.
Este espaço final foi chamado, no Vedanta, «Shantinilaya», ou seja, a «Morada da Paz suprema».
É desta Paz que eu quero lhes falar, e da expressão «estar em Paz».
Estar em Paz corresponde, portanto, ao acesso a essas últimas etapas da Ascensão de seu mental Interior, dando-lhes acesso à equanimidade, a um estado onde a Alegria é bem mais do que a alegria.
Este estado de Paz suprema poderia ser assimilado ao que eu chamaria a dissolução e a aceitação desta dissolução.
Esta dissolução não é uma dissolução impessoal ou bramânica, como poderia ser chamada.
Trata-se, efetivamente, da dissolução de tudo o que fazia, na personalidade, os jogos de dualidade, bem além dos jogos de poderes os mais grosseiros.
Os jogos da dualidade são tomados de certo número de comportamentos, procedentes de programações, procedentes de regras sociais, de regras mesmo comportamentais, ou familiares e hereditárias, que os fazem viver estados de não Paz.
Logo que exista, no ser humano, mesmo realizado no Samadhi, um ressentimento, qualquer que seja, para com um ser, para com uma situação, para com um elemento que foi considerado como ofensivo, isso o afasta da Paz suprema.
A Paz suprema é um estado de desapego bem além do desapego.
É um estado que vai conferir um estado de estabilidade, independente das consequências ou das reações exteriores.
É um estado além da Alegria, porque a Alegria é ainda movimento e a Paz é ausência de movimento.
É um estado de fusão na Unidade, colocando em distanciamento total com o mundo da 3ª Dimensão dissociada.
Isso não é uma retirada da vida, isso não é um suicídio, mas, efetivamente, a vivência real da ilusão como tal.
É apenas naquele momento que o ser pode escapar, inteiramente, ao jogo da ilusão e se instalar, de maneira definitiva, na Vibração de seu Maha Samadhi, bem além da alegria e que, no entanto, é Alegria.
Esta Alegria, fronteira ao Shantinilaya, ou seja: «a Morada de Paz suprema», o lugar onde nenhuma onda, onde nenhum elemento que lhes pertença, como pertencente ao seu ambiente pode vir alterar a qualidade Vibratória do Ser.
Este estado específico, chamado a Paz suprema, é um estado que a humanidade, em sua totalidade, é chamada a viver.
Quaisquer que sejam os nomes que tenham sido dados, em sua tradição, em particular ocidental (três dias de Trevas, Julgamento final, Ressurreição), estase, na linguagem um pouco mais moderna, correspondem, de fato, à mesma realidade, ou seja, o momento em que vocês serão capazes, todo o mundo, de permanecer e residir neste estado de Paz suprema.
O estado de Paz suprema é caracterizado por uma ausência de movimento, por uma ausência de Vibração.
É o movimento em que, após ter percorrido o conjunto da gama das Vibrações ligadas à abertura do chacra do Coração, à abertura da Coroa Radiante, à abertura das diferentes novas Lâmpadas e dos novos chacras, o ser percorreu um conjunto de Vibrações, cada vez mais intensas e cada vez mais fortes, fronteiras da irradiação do Supramental ou a agregação das Partículas Adamantinas ao nível de sua estrutura física e sutil.
A um dado momento, a própria Vibração, após ter preenchido todo o espaço, vai se fazer Silêncio.
Isso não é uma recaída, porque se acompanha, aí também, como diria Sri Aurobindo, de um fenômeno de Switch muito específico.
Esse Switch, se querem, e até o presente, eu o chamaria dissolução.
Lembrem-se: Crucificação do ego, e agora, dissolução do ego, etapa preliminar à dissolução da matriz.
Vocês entram nesses tempos.
O modo que vocês terão levado a efeito e preparado, ou não preparado, esta etapa, será condicionante e determinante para sua vivência desta etapa de Paz suprema.
A Paz suprema, quando a Alegria foi encontrada previamente, vai se traduzir por um estado de vacuidade e de plenitude total.
Para os seres humanos que não tenham iniciado o caminho de retorno à sua Unidade, nem se interessam mesmo pelas esferas espirituais, a Paz será vivida como um suplício, um suplício terrível, porque não haverá possibilidade de ação, não haverá possibilidade de reação, nem de dirigir o corpo e, ainda menos, de agir na ilusão.
É isso o que foi chamado o face a face, o retorno da Ressurreição, a Ressurreição final.
Aquele momento não é o fim, mas ele assinala a entrada num processo final e conduzido.
Viver a Morada de Paz suprema é possível, a título individual, de maneira preliminar ao fenômeno coletivo.
Alguns se aproximam de muito perto, quando de suas meditações, desembocando em Vibrações intensas, percorrendo o conjunto das Lâmpadas e dos chacras e do corpo e terminando, a um dado momento, pelo basculamento na dissolução e o acesso ao que foi chamado, no Vedanta, o Maha Samadhi ou grande Samadhi.
Esse grande Samadhi dá a aparência de uma morte.
A respiração não existe mais, o coração não bate mais, o corpo se resfria.
Alguns de vocês começam a perceber as premissas desses estados quando de suas meditações.
O coração retarda, a respiração passa no Coração.
Não se trata mais de um batimento de coração, mas de uma respiração cardíaca.
O corpo não responde mais. Após ter-se tornado pesado, ele não existe mais.
Apenas permanece a Consciência estabelecida na Paz suprema.
Naquele momento, não existe mais Vibração nem percepção.
A Consciência está então aperfeiçoada, ela está nua, ela está desengajada, inteiramente, da ilusão.
Ela não penetra necessariamente, para tanto, na Existência, mas no corpo de Existência pode então se manifestar de diferentes modos, pelos sentidos ou de maneira fora dos sentidos, traduzindo-se por percepções novas de formas novas, bem além do que pode existir nos mundos intermediários chamados astrais.
O acesso a este estado assinala, para vocês, sua capacidade, não somente para serem Despertos e Acordados, mas para terem escapado, de maneira definitiva, da matriz e dos mundos em carbono, quaisquer que sejam.
Obviamente, não é possível, a título individual, permanecer neste estado mais do que seja razoável.
Esse «razoável» sendo, obviamente, em função de cada ser, em função de sua capacidade para permanecer neste estado de suspensão, de vacuidade e de plenitude onde nada existe além da Consciência pura, liberada de qualquer condicionamento.
Como chegar a este estado de Paz suprema?
Obviamente, e como sempre, há um aspecto Vibratório que lhes pertence, ligado ao próprio avanço de seus estados meditativos e de seus trabalhos Vibratórios.
Além disso, e como eu disse, é indispensável desprender-se a si mesmo de tudo o que é apego ou reação.
Obviamente, não é questão de fingir um estado de não reação, é questão de viver realmente um estado de não reação.
Quaisquer que sejam os elementos e os acontecimentos ocorrendo em sua vida, como em seu ambiente, o estado de quietude, o estado de Alegria, vai lhes permitir experimentar a Paz, conduzindo à Paz suprema.
Experimentar a Paz é, antes de tudo, dar a Paz, quer dizer, estar em Paz com todos os seres humanos que vocês encontram, estar em Paz com todas as situações que vocês podem encontrar.
Enquanto uma situação, qualquer que seja, e qualquer que seja seu estado Vibratório e de avanço de suas Lâmpadas novas ou de suas Lâmpadas antigas, qualquer que seja o estado de realização de seu Triângulo Tri-Unitário revelado por Uriel, enquanto vocês permanecem na reação, vocês não estão na Paz e vocês não poderão aceder, de maneira individual, à Paz suprema.
A Paz suprema é um estado específico em que então a ausência de reação, a ausência mesmo do que poderia ser qualificado como o Samadhi, a Alegria, desaparece mesmo, para deixar o lugar para a Consciência, ainda uma vez, pura e extraída, inteiramente, desta Dimensão dissociada.
É a última porta que se ativa assim.
Tranquilizem-se, mesmo se vocês não o vivam a título individual, isso será vivido a título coletivo, num tempo muito próximo e iminente.
A preparação para este estado é, contudo, o que eu chamaria de «um plus» no que vocês são, porque muitos de vocês observaram que, quaisquer que sejam as capacidades para estabelecer na Vibração da Coroa Radiante do Coração (seja em suas meditações, seja na reunião coletiva de 19h ou ainda nas situações onde tudo funciona bem em sua Dimensão dissociada), vão aproximar deste estado e frequentemente vocês observam que vocês vão ser desestabilizados por uma reação ligada a um ambiente ou a uma situação interferindo com sua própria realidade.
Isso prova simplesmente que a estabilização do Samadhi ou da Alegria não está realizada e que vocês ainda não tocaram a «Morada de Paz suprema».
A «Morada de Paz suprema» é um estado que está bem além da simples aceitação ou do simples Abandono.
Nessa palavra «simples», não vejam qualquer trivialidade, mas, bem mais, processos que vários de vocês começam a abordar de maneira bem concreta.
Encontrar a Paz, eu diria (e mesmo além de qualquer ato Vibratório), é uma atitude comportamental, uma forma de Yoga particular.
Do mesmo modo que existe um Yoga da devoção ou também um Yoga do serviço, existe, do mesmo modo, um Yoga da Paz.
Esse Yoga é uma atitude de Paz: instruí-los e treiná-los para não reagir, para adiar suas reações no tempo, de maneira a não estarem sujeitos às influências emocionais ou mentais de uma situação criada por uma pessoa ou por um acontecimento.
Assim, portanto, distanciá-los mesmo do acontecimento causal, permitindo-lhes não entrar na reação com relação a este acontecimento causal.
Obviamente, ao nível da estrutura humana, certo número de engramas vai impulsioná-los, ao nível da personalidade e de seu próprio cérebro, a reagir no instante, por exemplo, ao que lhes pareceria justo, com relação à sua própria Ética, à sua própria Integridade, à sua própria Atenção e à sua própria Intenção.
Isso está também num quadro de referência que convirá superar e transcender.
Admitindo como postulado de partida verificar por vocês mesmos que a melhor Ética e a melhor Integridade, que a melhor Atenção e a melhor Intenção é aquela que se exerce exclusivamente frente a si mesmo e jamais com relação a um exterior, qualquer que seja ou quem quer que seja.
Assim, vocês poderão instalar a Cruz da Ética, da Integridade, da Atenção e da Intenção, não mais com relação ao ambiente, mas com relação à sua Consciência iluminada que assenta o melhor possível no meio da Cruz, ou seja, no ponto de reagrupamento dos Quatro Pilares ou das Quatro Linhagens.
Esse ponto foi chamado o ponto ER.
Esse ponto ER corresponde ao Éter.
Ele corresponde, efetivamente, ao chacra do Coração estabilizado no 9º corpo.
É apenas naquele momento, quando a Ética, a Integridade, a Atenção e a Intenção não se exercem mais de modo algum para o exterior, quer dizer, não mais com relação a uma situação, não mais com relação a um ser, mas unicamente com relação a você mesmo e sua própria Consciência, independentemente do exterior, independentemente de uma situação, independentemente de um papel ou de um ser, mesmo você mesmo na personalidade.
Naquele momento você transcende a noção mesmo de Ética, a noção mesmo de Integridade, de Atenção e de Intenção.
Você se coloca, naquele momento, espontaneamente, ao centro da Cruz, no ponto ER, ou seja, você se volta ao Coração, ao Coração transcendido e alquimizado pela Vibração do 9º corpo, ao Coração transcendido e alquimizado pela Vibração do que é chamado o chacra enraizamento alma e enraizamento Espírito.
A Paz, esta Paz, é algo que vocês devem aprender, por sua cognição e por sua própria Consciência, a desenvolver: ir mais longe do que a simples reação, ir mais longe do que a simples colocação em sua Ética e em sua Integridade e mesmo em sua Atenção e sua Intenção, porque, de qualquer modo e definitivamente, a Atenção e a Ética, a Integridade e a Intenção definem o quadro de sua ação, são sempre, apenas, a resultante de uma ação.
Este aprendizado, vocês efetuaram.
Para os mais avançados de vocês, resta agora estabelecerem-se na não Vibração, ou seja, na «Morada de Paz suprema».
Para que a «Morada de Paz suprema» se estabeleça, é preciso que haja Paz em vocês.
Esta Paz em vocês apenas se pode obter a partir do momento em que o jogo de ação/reação não possa mais existir, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida.
Vocês são conduzidos a realizarem este aprendizado, de maneira simples e lúdica, porque, aí, vocês têm um acesso direto através de sua própria cognição.
Coloquem-se a questão, não mais da Ética e da Integridade frente a uma situação ou a uma pessoa, mas o que é que faz com que esta situação ou esta pessoa faça com que vocês não estejam mais na Paz?
O que veio perturbar, em vocês, esta pessoa, esta situação?
Vocês estavam em seu Coração, vocês estavam na Vibração de sua Tripla Coroa, vocês estavam despertos, na meditação e aí está que, em sua vida, um acontecimento ou uma pessoa vem desestabilizar, tira-los do centro e fazê-los sair de sua Alegria.
Naquele momento, o que acontece?
Qual é o elemento que vai me remeter a uma parte de mim mesmo que não foi ainda colocada na Luz, que não foi iluminada e que, portanto, não foi transcendida?
Aliás, naquele momento, aqueles de vocês que o viveram percebem, de maneira distinta, o momento preciso em que a Vibração se apaga no Coração, ou se atenua, para aparecer em outro lugar, geralmente na garganta ou no plexo solar, mostrando, com isso, que vocês saíram de seu alinhamento.
Assim, portanto, encontrar a Paz, através dessas situações, consiste em abandonar os motores de sua própria reação, mesmo se eles lhes são desconhecidos.
Não é necessário ir elucidar a causa profunda (ela existe, estejam certos), que os fez reagir e sair de seu Coração, mas, simplesmente, naquele momento e nesse momento, não procurem resolver, não procurem escapar, procurem, simplesmente, restabelecer a Paz.
Vocês todos constataram, em momentos ou em outros, que é, naquele momento, mais difícil se restabelecerem no Coração, porque vocês são perturbados por suas próprias emoções, seus próprios pensamentos, seus próprios quadros de referências e sua própria manutenção de Ética, de Integridade, de Atenção e de Intenção.
Resta-lhes, então, simbólica e praticamente, fazer passar esse quadro de referência chamado Ética, Atenção, Intenção, Integridade, ao centro, quer dizer, para o lugar onde não há mais necessidade de se exercer como valor de referência, mas, simplesmente, se estabelecer no silêncio da Paz, na «Morada de Paz suprema».
Este exercício deve ser realizado de modo muito simples: logo que vocês estejam conscientes de que há reação, logo que vocês estejam conscientes de que vocês saem da Consciência de seu Coração, logo que vocês estejam conscientes de estarem amarrados em algum lugar, não procurem desamarrar, não procurem se restabelecer no Coração porque, geralmente, vocês constatam, vocês ali não chegam imediatamente, mas no dia seguinte, ou dois dias depois.
Existe, nesse nível, um mecanismo energético e de Consciência ligados, que consiste, justamente, em dar a Paz.
A quem deve dar a Paz?
Obviamente, a você mesmo, mas também ao outro.
Eu emprego a palavra Paz propositalmente e não a palavra perdão, porque o perdão, aí também, foi frequentemente empregado de maneira maliciosa pelo ser humano, nos âmbitos da dualidade, nos âmbitos de chantagem, quaisquer que sejam.
Em contrapartida, dizer a alguém «eu lhe dou a Paz» ou «eu lhe dou minha Paz», ao nível Vibratório, é de longe superior a dizer a uma pessoa «eu a perdôo», porque vocês não podem dar a Paz enganando.
Vocês podem dizer: «eu te amo» enganando, vocês podem dizer «ser amado» enganando, mas vocês não podem dar a Paz sem que isso seja seguido de um efeito real e concreto ao nível Vibratório.
Ora, dando a Paz para o exterior, para a situação, para a pessoa, como dando a Paz a você mesmo, você está bem além do perdão, porque você sai da ação/reação.
O perdão é uma reação consecutiva a uma ação.
Mesmo se esta reação de perdão possa induzir a certo estado de calma, ele não se aproximará jamais ao estado que é dado dando a Paz, no exterior como no interior.
Quer dizer que, concretamente, dando sua Paz à situação, dando a Paz a você mesmo, você corta curto qualquer utilização, para fins matriciais, da Energia, para além do bem e do mal.
A Paz é, portanto, Unitária.
Ela vai então lhes permitir que se aproximem, de maneira extremamente simples, da «Morada de Paz suprema».
Obviamente, alguns entre vocês, meus Irmãos e minhas Irmãs, vão me perguntar por que eu não falei disso antes.
Não podia, enquanto vocês não tivessem integrado a Vibração do Coração.
Assim, portanto, assim que uma das duas Coroas Radiantes ou o Triângulo Sagrado é despertado, vocês podem, doravante, praticar esta técnica da Paz.
Dar a Paz ao outro, a si e à situação permite dissolver instantaneamente o princípio de ação/reação inscrito num julgamento de valor de dualidade bem/mal.
A Paz, de fato, está bem além do bem e do mal.
A Paz não é nem bem, nem mal.
A Paz é um estado de estabilidade que existe ao nível do ponto central da Cruz, chamado o ponto ER.
Aí está a utilização que vocês podem fazer desse último princípio, permitindo-lhes juntar-se ao Maha Samadhi.
O perdão, quanto a ele, trabalha sobre o chacra do Coração, mas não trabalha de modo algum sobre o ponto ER.
Somente a Paz é capaz de trabalhar sobre o ponto ER.
A Paz é independente de qualquer condição.
Por definição, a Paz é incondicional.
Perdoar significa que há algo a perdoar e é, portanto, uma reação.
A Paz, quanto a ela, não é função das circunstâncias, a Paz não é função de algo a dar ou a perdoar.
A Paz «é», a partir do momento em que vocês a pronunciam, em vocês, como no exterior de vocês.
Esse princípio de Paz vai reforçar o princípio de Unificação, o princípio de Unidade e vai reforçar, em vocês, a Fluidez da Unidade, porque ela os libera instantaneamente e vocês constatarão, por vocês mesmos, que, naquele momento, muito naturalmente, a Vibração e restabelece no Coração.
Façam a experiência, vocês constatarão por si mesmos a rapidez de ação do fato de dar a Paz, do fato de «se» dar a Paz, ao invés de perdoar.
Aí está, Irmãos e Irmãs, as algumas palavras que tinha a lhes dar essa noite e elas são importantes porque, quem entre vocês não deseja aceder ao Shantinilaya, à «Morada de Paz suprema»?
Lá, onde não existe mais qualquer antagonismo, lá, onde não existe mais nada além da Consciência pura Sat-Chit-Ananda, a «Morada de Paz suprema» que confere a Felicidade Suprema, etapa final da Alegria, que não é mais a Alegria, mas que é a Felicidade.
Caros Irmãos e caras Irmãs na humanidade se há em vocês questões com relação a isso, é claro que responderei com grande prazer.
Mas permaneçamos, se efetivamente o querem, centrados nesses dois dados, nessas duas palavras e sua implicação ao nível de sua Consciência.
Questão: se damos a Paz ao mundo no espaço de 19 às 19:30h [16 às 16:30 horário de Brasília], qual será o efeito?
O efeito será amplificado.
Cara Irmã, esse momento é um momento privilegiado.
Como muitos de vocês o percebem, esta energia de conexão supera amplamente os quadros existentes nesta Dimensão.
Obviamente, aproveitar do afluxo de Energia e de Consciência resultante da conexão de todas as Consciências a esta Merkabah interdimensional coletiva permite, evidentemente, realizar a Paz com o que deve ser.
Vocês podem perfeitamente imaginar viver, naqueles momentos, tendo preparado a lista de coisas a pacificar, coisas ou pessoas a colocar na Paz, assim como as situações e vocês mesmos.
Certamente é um meio, mas vocês podem realizá-lo também não importa em qual circunstância que intervém no próprio momento em que ela se produz.
A Paz é o elemento liberador.
Vocês não podem deixar um mundo na raiva, vocês só podem deixá-lo na Paz.
Do mesmo modo, existem diferentes maneiras de morrer na matriz.
Vocês podem morrer na raiva ou morrer na Paz.
Do mesmo modo, compreender que se vocês deixam sua Consciência separada estando na Paz, será tanto mais fácil para vocês, vocês não serão retidos por nada, nem por um sofrimento, nem por uma dor, nem por qualquer apego.
A Paz é desapego e não indiferença.
O perdão pode conduzir, por vezes, a uma forma de indiferença.
Questão: sentir a Vibração das três Lareiras de maneira quase imperceptível pode corresponder a um acesso a esta Paz?
Cara irmã, na condição de ter passado, anteriormente, pela fase de invasão Vibratória correspondendo à aglomeração das Partículas Adamantinas sobre seu Canal do Éter e sobre o conjunto do corpo.
Há uma gradação, como eu expliquei.
Vocês não podem passar, imediatamente, da ausência de Vibração natural para a Paz que acabo de falar.
Vocês devem, obrigatoriamente, passar por todas as etapas Vibratórias preliminares, sem isso, vocês retornariam ao ponto de partida.
É muito fácil, para o ser humano, dizer «eu o perdôo» ou «eu perdôo», ao mesmo tempo pensando exatamente o contrário, o que é impossível para a palavra Paz.
Dar a Paz é um ato Vibratório de desapego.
Questão: se sentir na Paz supõe que se está «fixado» no ponto ER e que não há nada mais?
Caro Irmão, se nada vem desestabilizar este estado, nem ninguém, então, você está na Paz.
Se eu evoco isso agora, é com justa razão, porque as modificações Vibratórias existentes atualmente sobre a Terra os leva, a uns e outros, para viverem esse gênero de experiência: para serem estabelecidos na Vibração do Coração mais ou menos intensamente, mais ou menos de maneira durável e para serem, de um modo ou de outro, removidos de sua Paz.
Certamente, não é sempre algo de durável.
Certamente, não é sempre algo que os desestabiliza de maneira profunda, mas reflitam simplesmente nas circunstâncias ou nas situações mesmo de irritação, nas situações que não lhes pareçam justas, onde a vontade de reação é importante e justificada.
Tentem substituir, de maneira constante, esse sentimento de Paz por um momento de Paz Vibratória, em função das circunstâncias e das pessoas que vocês encontram.
Vocês realizarão então, extremamente rapidamente, que a Paz os recoloca efetivamente em seu Coração, ao nível Vibratório.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
Irmãos e Irmãs na humanidade encarnada, eu os agradeço por sua escuta.
De meu Coração a seu Coração, eu lhes transmito minha Paz e eu acolho sua Paz.
Até breve.
De meu Coração a seu Coração, Irmãos e Irmãs na humanidade, eu volto para vocês, sempre com um grande prazer.
Eu venho hoje, não para continuar o ensinamento do Yoga da Unidade, que prosseguirá em tempo útil, eu venho a vocês para expressar certo número de elementos concernentes aos conceitos que vocês utilizam, eu diria, de maneira diária, que hoje vão tomar um relevo específico, porque se inscrevem na abordagem da Consciência ao nível Vibratório.
De fato, vários de vocês, aqui como em outros lugares, empreenderam um caminho de retorno para sua Unidade.
Quaisquer que sejam as formas, muito diferentes, que possa tomar esse retorno à Unidade, existe certo número de indicadores.
Esses indicadores, como o sabem são, antes de tudo, Vibratórios.
A Vibração e a Consciência são ligados por esses processos de expansão que vocês vivem atualmente.
Eu falei longamente da palavra Alegria, da palavra Samadhi.
Eu lhes dei certo número de elementos do Yoga da Unidade que permitem, justamente, chegar a esta etapa de Alegria, vivê-la e dela tirar os benefícios.
Certamente, o Samadhi, a Alegria, não é um fim em si, mas é algo que permite ser o testemunho da realização do Si.
A realização do Si não é o Tudo.
O Tudo, ligado ao período específico da humanidade que se vive atualmente, para os seres encarnados, é o acesso à Existência.
A Porta e o Selo são a realização do Si.
A realização do Si, e o estabelecimento na Alegria, concorrem, portanto, para permitir seu estabelecimento e sua continuidade de Consciência na Existência.
Hoje, se vocês efetivamente o querem, vou falar-lhes de coisas muito mais comuns, situando-se ao nível da vida que vocês vivem ainda nesta Dimensão.
Vou evocar certo número de palavras com uma iluminação nova quanto ao sentido e quanto às suas propriedades Vibratórias e suas propriedades na Consciência.
Vamos falar, primeiramente, de duas palavras, se querem, que tomam hoje todo seu relevo nas circunstâncias de vida que lhes resta a viver, nesta Dimensão.
A primeira dessas palavras é a palavra «perdão».
A segunda palavra é a palavra «Paz».
Obviamente, o homem, a mulher, tem sempre tendência a expressar em palavras, pelas palavras: «eu te perdôo» ou «eu sou perdoado» ou «eu me perdôo», certo número de elementos.
Eu gostaria de ir, se efetivamente o querem, para além dos elementos habituais que vocês entendem por «perdão».
Vamos começar, se querem, primeiramente, pela palavra «Paz».
Eu deixei entender, e eu o disse, que a palavra Samadhi conduzia ao Si e era a tradução do Si, que o Si é a porta para aceder à Existência.
Existe um Samadhi, aquele que é o mais alto, eu diria, em intensidade Vibratória, chamado o Maha Samadhi ou grande Samadhi.
Realizar o Samadhi significa que vocês realizaram o Abandono à Luz.
Este Abandono à Luz pode ser mais ou menos total, mais ou menos atualizado.
A partir de um momento preciso em que vocês estão instalados, de maneira definitiva e durável, na Vibração de sua Coroa Radiante do Coração ou do Triângulo Tri-Unitário do Coração, acoplado ao Triângulo Sagrado do Sacrum e à Coroa Radiante da cabeça , quando a permanência desses estados Vibratórios começa a se instalar em vocês, lhes é então possível penetrar um espaço final, em seu corpo e nesta Consciência.
Este espaço final foi chamado, no Vedanta, «Shantinilaya», ou seja, a «Morada da Paz suprema».
É desta Paz que eu quero lhes falar, e da expressão «estar em Paz».
Estar em Paz corresponde, portanto, ao acesso a essas últimas etapas da Ascensão de seu mental Interior, dando-lhes acesso à equanimidade, a um estado onde a Alegria é bem mais do que a alegria.
Este estado de Paz suprema poderia ser assimilado ao que eu chamaria a dissolução e a aceitação desta dissolução.
Esta dissolução não é uma dissolução impessoal ou bramânica, como poderia ser chamada.
Trata-se, efetivamente, da dissolução de tudo o que fazia, na personalidade, os jogos de dualidade, bem além dos jogos de poderes os mais grosseiros.
Os jogos da dualidade são tomados de certo número de comportamentos, procedentes de programações, procedentes de regras sociais, de regras mesmo comportamentais, ou familiares e hereditárias, que os fazem viver estados de não Paz.
Logo que exista, no ser humano, mesmo realizado no Samadhi, um ressentimento, qualquer que seja, para com um ser, para com uma situação, para com um elemento que foi considerado como ofensivo, isso o afasta da Paz suprema.
A Paz suprema é um estado de desapego bem além do desapego.
É um estado que vai conferir um estado de estabilidade, independente das consequências ou das reações exteriores.
É um estado além da Alegria, porque a Alegria é ainda movimento e a Paz é ausência de movimento.
É um estado de fusão na Unidade, colocando em distanciamento total com o mundo da 3ª Dimensão dissociada.
Isso não é uma retirada da vida, isso não é um suicídio, mas, efetivamente, a vivência real da ilusão como tal.
É apenas naquele momento que o ser pode escapar, inteiramente, ao jogo da ilusão e se instalar, de maneira definitiva, na Vibração de seu Maha Samadhi, bem além da alegria e que, no entanto, é Alegria.
Esta Alegria, fronteira ao Shantinilaya, ou seja: «a Morada de Paz suprema», o lugar onde nenhuma onda, onde nenhum elemento que lhes pertença, como pertencente ao seu ambiente pode vir alterar a qualidade Vibratória do Ser.
Este estado específico, chamado a Paz suprema, é um estado que a humanidade, em sua totalidade, é chamada a viver.
Quaisquer que sejam os nomes que tenham sido dados, em sua tradição, em particular ocidental (três dias de Trevas, Julgamento final, Ressurreição), estase, na linguagem um pouco mais moderna, correspondem, de fato, à mesma realidade, ou seja, o momento em que vocês serão capazes, todo o mundo, de permanecer e residir neste estado de Paz suprema.
O estado de Paz suprema é caracterizado por uma ausência de movimento, por uma ausência de Vibração.
É o movimento em que, após ter percorrido o conjunto da gama das Vibrações ligadas à abertura do chacra do Coração, à abertura da Coroa Radiante, à abertura das diferentes novas Lâmpadas e dos novos chacras, o ser percorreu um conjunto de Vibrações, cada vez mais intensas e cada vez mais fortes, fronteiras da irradiação do Supramental ou a agregação das Partículas Adamantinas ao nível de sua estrutura física e sutil.
A um dado momento, a própria Vibração, após ter preenchido todo o espaço, vai se fazer Silêncio.
Isso não é uma recaída, porque se acompanha, aí também, como diria Sri Aurobindo, de um fenômeno de Switch muito específico.
Esse Switch, se querem, e até o presente, eu o chamaria dissolução.
Lembrem-se: Crucificação do ego, e agora, dissolução do ego, etapa preliminar à dissolução da matriz.
Vocês entram nesses tempos.
O modo que vocês terão levado a efeito e preparado, ou não preparado, esta etapa, será condicionante e determinante para sua vivência desta etapa de Paz suprema.
A Paz suprema, quando a Alegria foi encontrada previamente, vai se traduzir por um estado de vacuidade e de plenitude total.
Para os seres humanos que não tenham iniciado o caminho de retorno à sua Unidade, nem se interessam mesmo pelas esferas espirituais, a Paz será vivida como um suplício, um suplício terrível, porque não haverá possibilidade de ação, não haverá possibilidade de reação, nem de dirigir o corpo e, ainda menos, de agir na ilusão.
É isso o que foi chamado o face a face, o retorno da Ressurreição, a Ressurreição final.
Aquele momento não é o fim, mas ele assinala a entrada num processo final e conduzido.
Viver a Morada de Paz suprema é possível, a título individual, de maneira preliminar ao fenômeno coletivo.
Alguns se aproximam de muito perto, quando de suas meditações, desembocando em Vibrações intensas, percorrendo o conjunto das Lâmpadas e dos chacras e do corpo e terminando, a um dado momento, pelo basculamento na dissolução e o acesso ao que foi chamado, no Vedanta, o Maha Samadhi ou grande Samadhi.
Esse grande Samadhi dá a aparência de uma morte.
A respiração não existe mais, o coração não bate mais, o corpo se resfria.
Alguns de vocês começam a perceber as premissas desses estados quando de suas meditações.
O coração retarda, a respiração passa no Coração.
Não se trata mais de um batimento de coração, mas de uma respiração cardíaca.
O corpo não responde mais. Após ter-se tornado pesado, ele não existe mais.
Apenas permanece a Consciência estabelecida na Paz suprema.
Naquele momento, não existe mais Vibração nem percepção.
A Consciência está então aperfeiçoada, ela está nua, ela está desengajada, inteiramente, da ilusão.
Ela não penetra necessariamente, para tanto, na Existência, mas no corpo de Existência pode então se manifestar de diferentes modos, pelos sentidos ou de maneira fora dos sentidos, traduzindo-se por percepções novas de formas novas, bem além do que pode existir nos mundos intermediários chamados astrais.
O acesso a este estado assinala, para vocês, sua capacidade, não somente para serem Despertos e Acordados, mas para terem escapado, de maneira definitiva, da matriz e dos mundos em carbono, quaisquer que sejam.
Obviamente, não é possível, a título individual, permanecer neste estado mais do que seja razoável.
Esse «razoável» sendo, obviamente, em função de cada ser, em função de sua capacidade para permanecer neste estado de suspensão, de vacuidade e de plenitude onde nada existe além da Consciência pura, liberada de qualquer condicionamento.
Como chegar a este estado de Paz suprema?
Obviamente, e como sempre, há um aspecto Vibratório que lhes pertence, ligado ao próprio avanço de seus estados meditativos e de seus trabalhos Vibratórios.
Além disso, e como eu disse, é indispensável desprender-se a si mesmo de tudo o que é apego ou reação.
Obviamente, não é questão de fingir um estado de não reação, é questão de viver realmente um estado de não reação.
Quaisquer que sejam os elementos e os acontecimentos ocorrendo em sua vida, como em seu ambiente, o estado de quietude, o estado de Alegria, vai lhes permitir experimentar a Paz, conduzindo à Paz suprema.
Experimentar a Paz é, antes de tudo, dar a Paz, quer dizer, estar em Paz com todos os seres humanos que vocês encontram, estar em Paz com todas as situações que vocês podem encontrar.
Enquanto uma situação, qualquer que seja, e qualquer que seja seu estado Vibratório e de avanço de suas Lâmpadas novas ou de suas Lâmpadas antigas, qualquer que seja o estado de realização de seu Triângulo Tri-Unitário revelado por Uriel, enquanto vocês permanecem na reação, vocês não estão na Paz e vocês não poderão aceder, de maneira individual, à Paz suprema.
A Paz suprema é um estado específico em que então a ausência de reação, a ausência mesmo do que poderia ser qualificado como o Samadhi, a Alegria, desaparece mesmo, para deixar o lugar para a Consciência, ainda uma vez, pura e extraída, inteiramente, desta Dimensão dissociada.
É a última porta que se ativa assim.
Tranquilizem-se, mesmo se vocês não o vivam a título individual, isso será vivido a título coletivo, num tempo muito próximo e iminente.
A preparação para este estado é, contudo, o que eu chamaria de «um plus» no que vocês são, porque muitos de vocês observaram que, quaisquer que sejam as capacidades para estabelecer na Vibração da Coroa Radiante do Coração (seja em suas meditações, seja na reunião coletiva de 19h ou ainda nas situações onde tudo funciona bem em sua Dimensão dissociada), vão aproximar deste estado e frequentemente vocês observam que vocês vão ser desestabilizados por uma reação ligada a um ambiente ou a uma situação interferindo com sua própria realidade.
Isso prova simplesmente que a estabilização do Samadhi ou da Alegria não está realizada e que vocês ainda não tocaram a «Morada de Paz suprema».
A «Morada de Paz suprema» é um estado que está bem além da simples aceitação ou do simples Abandono.
Nessa palavra «simples», não vejam qualquer trivialidade, mas, bem mais, processos que vários de vocês começam a abordar de maneira bem concreta.
Encontrar a Paz, eu diria (e mesmo além de qualquer ato Vibratório), é uma atitude comportamental, uma forma de Yoga particular.
Do mesmo modo que existe um Yoga da devoção ou também um Yoga do serviço, existe, do mesmo modo, um Yoga da Paz.
Esse Yoga é uma atitude de Paz: instruí-los e treiná-los para não reagir, para adiar suas reações no tempo, de maneira a não estarem sujeitos às influências emocionais ou mentais de uma situação criada por uma pessoa ou por um acontecimento.
Assim, portanto, distanciá-los mesmo do acontecimento causal, permitindo-lhes não entrar na reação com relação a este acontecimento causal.
Obviamente, ao nível da estrutura humana, certo número de engramas vai impulsioná-los, ao nível da personalidade e de seu próprio cérebro, a reagir no instante, por exemplo, ao que lhes pareceria justo, com relação à sua própria Ética, à sua própria Integridade, à sua própria Atenção e à sua própria Intenção.
Isso está também num quadro de referência que convirá superar e transcender.
Admitindo como postulado de partida verificar por vocês mesmos que a melhor Ética e a melhor Integridade, que a melhor Atenção e a melhor Intenção é aquela que se exerce exclusivamente frente a si mesmo e jamais com relação a um exterior, qualquer que seja ou quem quer que seja.
Assim, vocês poderão instalar a Cruz da Ética, da Integridade, da Atenção e da Intenção, não mais com relação ao ambiente, mas com relação à sua Consciência iluminada que assenta o melhor possível no meio da Cruz, ou seja, no ponto de reagrupamento dos Quatro Pilares ou das Quatro Linhagens.
Esse ponto foi chamado o ponto ER.
Esse ponto ER corresponde ao Éter.
Ele corresponde, efetivamente, ao chacra do Coração estabilizado no 9º corpo.
É apenas naquele momento, quando a Ética, a Integridade, a Atenção e a Intenção não se exercem mais de modo algum para o exterior, quer dizer, não mais com relação a uma situação, não mais com relação a um ser, mas unicamente com relação a você mesmo e sua própria Consciência, independentemente do exterior, independentemente de uma situação, independentemente de um papel ou de um ser, mesmo você mesmo na personalidade.
Naquele momento você transcende a noção mesmo de Ética, a noção mesmo de Integridade, de Atenção e de Intenção.
Você se coloca, naquele momento, espontaneamente, ao centro da Cruz, no ponto ER, ou seja, você se volta ao Coração, ao Coração transcendido e alquimizado pela Vibração do 9º corpo, ao Coração transcendido e alquimizado pela Vibração do que é chamado o chacra enraizamento alma e enraizamento Espírito.
A Paz, esta Paz, é algo que vocês devem aprender, por sua cognição e por sua própria Consciência, a desenvolver: ir mais longe do que a simples reação, ir mais longe do que a simples colocação em sua Ética e em sua Integridade e mesmo em sua Atenção e sua Intenção, porque, de qualquer modo e definitivamente, a Atenção e a Ética, a Integridade e a Intenção definem o quadro de sua ação, são sempre, apenas, a resultante de uma ação.
Este aprendizado, vocês efetuaram.
Para os mais avançados de vocês, resta agora estabelecerem-se na não Vibração, ou seja, na «Morada de Paz suprema».
Para que a «Morada de Paz suprema» se estabeleça, é preciso que haja Paz em vocês.
Esta Paz em vocês apenas se pode obter a partir do momento em que o jogo de ação/reação não possa mais existir, quaisquer que sejam as circunstâncias de sua vida.
Vocês são conduzidos a realizarem este aprendizado, de maneira simples e lúdica, porque, aí, vocês têm um acesso direto através de sua própria cognição.
Coloquem-se a questão, não mais da Ética e da Integridade frente a uma situação ou a uma pessoa, mas o que é que faz com que esta situação ou esta pessoa faça com que vocês não estejam mais na Paz?
O que veio perturbar, em vocês, esta pessoa, esta situação?
Vocês estavam em seu Coração, vocês estavam na Vibração de sua Tripla Coroa, vocês estavam despertos, na meditação e aí está que, em sua vida, um acontecimento ou uma pessoa vem desestabilizar, tira-los do centro e fazê-los sair de sua Alegria.
Naquele momento, o que acontece?
Qual é o elemento que vai me remeter a uma parte de mim mesmo que não foi ainda colocada na Luz, que não foi iluminada e que, portanto, não foi transcendida?
Aliás, naquele momento, aqueles de vocês que o viveram percebem, de maneira distinta, o momento preciso em que a Vibração se apaga no Coração, ou se atenua, para aparecer em outro lugar, geralmente na garganta ou no plexo solar, mostrando, com isso, que vocês saíram de seu alinhamento.
Assim, portanto, encontrar a Paz, através dessas situações, consiste em abandonar os motores de sua própria reação, mesmo se eles lhes são desconhecidos.
Não é necessário ir elucidar a causa profunda (ela existe, estejam certos), que os fez reagir e sair de seu Coração, mas, simplesmente, naquele momento e nesse momento, não procurem resolver, não procurem escapar, procurem, simplesmente, restabelecer a Paz.
Vocês todos constataram, em momentos ou em outros, que é, naquele momento, mais difícil se restabelecerem no Coração, porque vocês são perturbados por suas próprias emoções, seus próprios pensamentos, seus próprios quadros de referências e sua própria manutenção de Ética, de Integridade, de Atenção e de Intenção.
Resta-lhes, então, simbólica e praticamente, fazer passar esse quadro de referência chamado Ética, Atenção, Intenção, Integridade, ao centro, quer dizer, para o lugar onde não há mais necessidade de se exercer como valor de referência, mas, simplesmente, se estabelecer no silêncio da Paz, na «Morada de Paz suprema».
Este exercício deve ser realizado de modo muito simples: logo que vocês estejam conscientes de que há reação, logo que vocês estejam conscientes de que vocês saem da Consciência de seu Coração, logo que vocês estejam conscientes de estarem amarrados em algum lugar, não procurem desamarrar, não procurem se restabelecer no Coração porque, geralmente, vocês constatam, vocês ali não chegam imediatamente, mas no dia seguinte, ou dois dias depois.
Existe, nesse nível, um mecanismo energético e de Consciência ligados, que consiste, justamente, em dar a Paz.
A quem deve dar a Paz?
Obviamente, a você mesmo, mas também ao outro.
Eu emprego a palavra Paz propositalmente e não a palavra perdão, porque o perdão, aí também, foi frequentemente empregado de maneira maliciosa pelo ser humano, nos âmbitos da dualidade, nos âmbitos de chantagem, quaisquer que sejam.
Em contrapartida, dizer a alguém «eu lhe dou a Paz» ou «eu lhe dou minha Paz», ao nível Vibratório, é de longe superior a dizer a uma pessoa «eu a perdôo», porque vocês não podem dar a Paz enganando.
Vocês podem dizer: «eu te amo» enganando, vocês podem dizer «ser amado» enganando, mas vocês não podem dar a Paz sem que isso seja seguido de um efeito real e concreto ao nível Vibratório.
Ora, dando a Paz para o exterior, para a situação, para a pessoa, como dando a Paz a você mesmo, você está bem além do perdão, porque você sai da ação/reação.
O perdão é uma reação consecutiva a uma ação.
Mesmo se esta reação de perdão possa induzir a certo estado de calma, ele não se aproximará jamais ao estado que é dado dando a Paz, no exterior como no interior.
Quer dizer que, concretamente, dando sua Paz à situação, dando a Paz a você mesmo, você corta curto qualquer utilização, para fins matriciais, da Energia, para além do bem e do mal.
A Paz é, portanto, Unitária.
Ela vai então lhes permitir que se aproximem, de maneira extremamente simples, da «Morada de Paz suprema».
Obviamente, alguns entre vocês, meus Irmãos e minhas Irmãs, vão me perguntar por que eu não falei disso antes.
Não podia, enquanto vocês não tivessem integrado a Vibração do Coração.
Assim, portanto, assim que uma das duas Coroas Radiantes ou o Triângulo Sagrado é despertado, vocês podem, doravante, praticar esta técnica da Paz.
Dar a Paz ao outro, a si e à situação permite dissolver instantaneamente o princípio de ação/reação inscrito num julgamento de valor de dualidade bem/mal.
A Paz, de fato, está bem além do bem e do mal.
A Paz não é nem bem, nem mal.
A Paz é um estado de estabilidade que existe ao nível do ponto central da Cruz, chamado o ponto ER.
Aí está a utilização que vocês podem fazer desse último princípio, permitindo-lhes juntar-se ao Maha Samadhi.
O perdão, quanto a ele, trabalha sobre o chacra do Coração, mas não trabalha de modo algum sobre o ponto ER.
Somente a Paz é capaz de trabalhar sobre o ponto ER.
A Paz é independente de qualquer condição.
Por definição, a Paz é incondicional.
Perdoar significa que há algo a perdoar e é, portanto, uma reação.
A Paz, quanto a ela, não é função das circunstâncias, a Paz não é função de algo a dar ou a perdoar.
A Paz «é», a partir do momento em que vocês a pronunciam, em vocês, como no exterior de vocês.
Esse princípio de Paz vai reforçar o princípio de Unificação, o princípio de Unidade e vai reforçar, em vocês, a Fluidez da Unidade, porque ela os libera instantaneamente e vocês constatarão, por vocês mesmos, que, naquele momento, muito naturalmente, a Vibração e restabelece no Coração.
Façam a experiência, vocês constatarão por si mesmos a rapidez de ação do fato de dar a Paz, do fato de «se» dar a Paz, ao invés de perdoar.
Aí está, Irmãos e Irmãs, as algumas palavras que tinha a lhes dar essa noite e elas são importantes porque, quem entre vocês não deseja aceder ao Shantinilaya, à «Morada de Paz suprema»?
Lá, onde não existe mais qualquer antagonismo, lá, onde não existe mais nada além da Consciência pura Sat-Chit-Ananda, a «Morada de Paz suprema» que confere a Felicidade Suprema, etapa final da Alegria, que não é mais a Alegria, mas que é a Felicidade.
Caros Irmãos e caras Irmãs na humanidade se há em vocês questões com relação a isso, é claro que responderei com grande prazer.
Mas permaneçamos, se efetivamente o querem, centrados nesses dois dados, nessas duas palavras e sua implicação ao nível de sua Consciência.
Questão: se damos a Paz ao mundo no espaço de 19 às 19:30h [16 às 16:30 horário de Brasília], qual será o efeito?
O efeito será amplificado.
Cara Irmã, esse momento é um momento privilegiado.
Como muitos de vocês o percebem, esta energia de conexão supera amplamente os quadros existentes nesta Dimensão.
Obviamente, aproveitar do afluxo de Energia e de Consciência resultante da conexão de todas as Consciências a esta Merkabah interdimensional coletiva permite, evidentemente, realizar a Paz com o que deve ser.
Vocês podem perfeitamente imaginar viver, naqueles momentos, tendo preparado a lista de coisas a pacificar, coisas ou pessoas a colocar na Paz, assim como as situações e vocês mesmos.
Certamente é um meio, mas vocês podem realizá-lo também não importa em qual circunstância que intervém no próprio momento em que ela se produz.
A Paz é o elemento liberador.
Vocês não podem deixar um mundo na raiva, vocês só podem deixá-lo na Paz.
Do mesmo modo, existem diferentes maneiras de morrer na matriz.
Vocês podem morrer na raiva ou morrer na Paz.
Do mesmo modo, compreender que se vocês deixam sua Consciência separada estando na Paz, será tanto mais fácil para vocês, vocês não serão retidos por nada, nem por um sofrimento, nem por uma dor, nem por qualquer apego.
A Paz é desapego e não indiferença.
O perdão pode conduzir, por vezes, a uma forma de indiferença.
Questão: sentir a Vibração das três Lareiras de maneira quase imperceptível pode corresponder a um acesso a esta Paz?
Cara irmã, na condição de ter passado, anteriormente, pela fase de invasão Vibratória correspondendo à aglomeração das Partículas Adamantinas sobre seu Canal do Éter e sobre o conjunto do corpo.
Há uma gradação, como eu expliquei.
Vocês não podem passar, imediatamente, da ausência de Vibração natural para a Paz que acabo de falar.
Vocês devem, obrigatoriamente, passar por todas as etapas Vibratórias preliminares, sem isso, vocês retornariam ao ponto de partida.
É muito fácil, para o ser humano, dizer «eu o perdôo» ou «eu perdôo», ao mesmo tempo pensando exatamente o contrário, o que é impossível para a palavra Paz.
Dar a Paz é um ato Vibratório de desapego.
Questão: se sentir na Paz supõe que se está «fixado» no ponto ER e que não há nada mais?
Caro Irmão, se nada vem desestabilizar este estado, nem ninguém, então, você está na Paz.
Se eu evoco isso agora, é com justa razão, porque as modificações Vibratórias existentes atualmente sobre a Terra os leva, a uns e outros, para viverem esse gênero de experiência: para serem estabelecidos na Vibração do Coração mais ou menos intensamente, mais ou menos de maneira durável e para serem, de um modo ou de outro, removidos de sua Paz.
Certamente, não é sempre algo de durável.
Certamente, não é sempre algo que os desestabiliza de maneira profunda, mas reflitam simplesmente nas circunstâncias ou nas situações mesmo de irritação, nas situações que não lhes pareçam justas, onde a vontade de reação é importante e justificada.
Tentem substituir, de maneira constante, esse sentimento de Paz por um momento de Paz Vibratória, em função das circunstâncias e das pessoas que vocês encontram.
Vocês realizarão então, extremamente rapidamente, que a Paz os recoloca efetivamente em seu Coração, ao nível Vibratório.
Não temos mais perguntas. Agradecemos.
Irmãos e Irmãs na humanidade encarnada, eu os agradeço por sua escuta.
De meu Coração a seu Coração, eu lhes transmito minha Paz e eu acolho sua Paz.
Até breve.
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Compartilhamos essas informações em toda transparência. Agradecemos de fazer o mesmo, se a divulgarem, reproduzindo integralmente o texto e citando a fonte: www.autresdimensions.com.
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